quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Casados mas ... separados !! Pode isso Arnaldo?

Bom Dia lindões, tudo bem? 

Quem casa, quer casa !! Certo? Não. Toda regra sempre tem uma exceção. 

Apesar de vermos um número crescente de casais partindo rumo ao altar, existem os mais moderninhos que, após a festa e a Lua de Mel, ao invés de irem morar juntos e na mesma casa, o que vemos é cada um partindo para a sua casa. 


E existe até um nome para isso: LAT !!
LAT é abreviação em inglês para LIVING APART TOGETHER , algo como vivendo juntos separados ... hehe !!!
Esse novo conceito de família é muito comum em alguns países da Europa, e como tudo que é gringo, tá vindo para o Brasil também. 
Os casais que querem firmar esse compromisso, se casam como mandam o figurino, mas depois da festa cada um fica como sempre esteve, aqui não existe o enfim sós. 



É o caso da atriz Flavia Morais e do publicitário Carlos Azevedo. Casados há cinco anos, não moram juntos. Mas como isso funciona? “Uma noite eu durmo na casa do Carlinhos, na outra noite ele dorme na minha casa. Sexta é livre para os amigos”, se diverte a atriz, de 30 anos.
Namorados desde os 17, o casal decidiu oficializar a união oito anos depois do dia em que se conheceram, mas nunca tiveram a vontade de morar debaixo do mesmo teto. “Para que? São as contas que acabam com o relacionamento. Temos o melhor de um casamento com um plus, cada um tem seu cantinho e sua individualidade respeitada. Podemos dormir juntos sempre, mas minha casa é minha casa e a casa dele, é dele”, garante Flavia.
De acordo com a atriz, os familiares estranham, mas os amigos entendem a opção. “Os mais velhos acham estranho, não convencional. Os nossos amigos entendem. Tem a mesma idade e sabem da nossa necessidade de ter algo individual. A geração é outra, as vontades outras. Cada um já tinha sua casa antes do casamento, para que comprar outra e criar uma nova dívida?”, questiona Flavia.


Nesse caso, não seria melhor continuar namorando? “Não. Queria tornar oficial, celebrar nossa união, mostrar para o mundo todo que ele é meu. Foi assim que ele me pediu em casamento, disse que queria mostrar para o mundo que eu era a esposa dele. Mas sempre prezamos nossa individualidade. Acho que somos meio possessivos. Quero minha casa e ele a dele!”, se diverte.

Porém há os que não concordam como esse novo relacionamento. 

O empresário João Meira, casado há 25 anos, acredita que relação assim não é casamento. “É na hora que as coisas apertam e as contas chegam que a gente vê o companheirismo e o amor. Pois é quando alguém fica com você apesar de qualquer problema que você tem a certeza de que o casamento é para valer. Morando cada um em um lugar, você permanece naquele namoro adolescente e não vive uma vida de adulto”, acredita.
Para o psicólogo Breno Rosostolato, professor da Faculdade Santa Marcelina, a autonomia e a liberdade feminina é o que vêm conduzindo muitas dessas transformações e é por causa das mulheres muitas vezes que os homens acabam descobrindo outras possibilidades, dentre elas a de morar em locais diferentes. "Os homens sempre tiveram a impressão de hegemonia e o casamento era uma forma deles se sentirem não só satisfeitos e seguros perante a sociedade, mas de terem todos os cuidados de uma esposa a sua disposição. Quando a mulher começou a ter sua autonomia, ela percebeu que essa necessidade de dividir algo com alguém não era necessariamente uma regra.   Ela aprendeu a viver sozinha e isso fez com que ela pudesse experimentar outras possibilidades, inclusive no campo do amor", afirma.


Para Breno, assim como para a professora Ana Braz, especialista em desenvolvimento amoroso e relacionamento interpessoal, o que explica essa tendência é fato de o amor hoje ser visto muito mais pelos olhos da liberdade do que pela imposição de regras. "Acredito que estamos tentando encontrar uma melhor forma de convivência. Antes muitas pessoas casavam-se para sair da casa dos pais, pois mesmo sair da casa dos pais era complicado, principalmente para as mulheres. Com a revolução dos costumes na década de 1970 e 1980, a independência e o questionamento das regras e costumes são as palavras de ordem. A sexualidade é vivenciada de maneira mais livre", comenta Ana Braz.
Casar e morar em casas separadas, embora não existam dados que confirmem, parece ser uma tendência entre pessoas que estão num segundo ou terceiro casamento, como maneira de preservar a convivência com os filhos de relacionamentos anteriores e entre jovens com maior renda e estabilidade financeira.

Pessoas que vivem essa realidade mencionam que no período em que estavam casados, mas em casas separadas, o relacionamento transcorreu como nos tempos de namoro. E esse é um dos pontos que mais chama a atenção: viver em casas separadas pode ser visto como casamento?

Para Ana Braz, a resposta é sim, porque o que caracteriza um casamento não é o ato de morar na mesma casa, mas a relação interpessoal, o amor, o respeito, os acordos, pactos e combinados entre o casal, inclusive sobre morar junto ou não. 
E aqueles que não se simpatizam com esse tipo de relacionamento questiona o egoísmo e a maturidade do casal para lidar com os desafios cotidianos de um relacionamento sob o mesmo teto.

Para Breno Rosostolato, o lado negativo da nossa sociedade cada vez individualista é sempre o mais comentado, mas há um lado positivo nisso também. "O individualismo é um pouco a tônica do século 21 e se ele não causa sofrimento,eu diria que é um individualismo que faz crescer. Egoístas nós somos até por natureza. Agora, o individualismo a qual me refiro, que é saudável, ele origina autonomia. Não é questão de não conseguir viver juntas, quem mora em casas separadas e mantém uma relação faz uma escolha em comum acordo", afirma o psicólogo.

Ana Braz avalia que existem sim atualmente muitas dificuldades nos relacionamentos afetivos e pessoas com grande infantilidade emocional, afetiva e amorosa, mas destaca que há outra questão mais relevante para esta nova tendência de relacionamentos. "Acredito que essa geração de agora seja fruto de muitos lares desfeitos, adultos vindos de famílias 'patchwork' e que estão tentando um novo modelo. Essa geração sofreu muito as consequências do divórcio, da separação das casas, da disputa de guarda e então, ao invés de não se casarem, eles propõe um novo tipo de relação", observa a especialista em desenvolvimento amoroso.

Então existem vantagens !!!

Os psicólogos concordam que morar em casas separadas pode fazer o casamento durar mais. Ana Braz destaca ainda que dessa forma se evita discussões intermináveis. "Se existe um lado bom, é quando se tem um grande conflito, cada um vai para a sua casa, pensa e tenta elaborar a questão e depois há o reencontro. Isso tira um pouco o impacto daquelas brigas muito intensas", argumenta a psicóloga.


Outra vantagem importante que costuma ser apontada por esses casais, segundo o psicólogo Breno Rosostolato, é o incremento que a saudade garante à vida sexual. "Há muitos casais que até poderiam morar juntos e inclusive cogitam isso, só que morar em casas separadas alimenta a saudade, a fantasia, até no aspecto sexual. Já escutei relatos de que a vida do casal foi muito boa porque sempre sentiram saudade e o encontro proporcionava uma relação mais intensa", revela.


E ai, o que acham? 
Morariam em casas separadas? 
Eu acho que isso seria bem radical, mas acho interessante ter um quarto a mais em casa para aquelas noites em que o maridão está roncando muito ou quando você quer ligar o Ar condicionado e ele não quer !!! 
Aliás, estou até pensando em comprar uma casa com um quarto extra ... interessante né? 

Sonho meu, Sonho meu ... 


Bjinhuss e uma semana magnífica para vocês !!!




Fontes usadas na postagem: 







3 comentários:

  1. Oi ixi sou meio careta e axo melhor morar juntos mesmo, mas a ideia do quarto não é nada maus hauhauhauhauahuahuahauhauha.....

    BeijOs

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  2. Eu não gosto da idéia de casar e morar separado...

    A minha irmã fez isso, aliás ela vive assim, ainda mora com os meus pais e o marido com os pais dele. De vez enquando ele dorme em casa e ela na casa dele, mas ao meu ver, eles não tem responsabilidades de casal, pois as contas de casa não são deles e sim dos Pais.

    É isso...
    Beijos
    Alane Araújo

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    1. Ahh Alane, o caso da sua irmã é bem diferente !!
      No post, abordei os casais que moram em suas casas e tem responsabilidades para com elas, pagam suas próprias contas e mantem o seu lar ... moram com os Pais realmente é bem diferente e assim eu tb não concordo. hehe
      Bjinhuss lindona !!

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